quinta-feira, 15 de março de 2012

beneficios da castanha-do-pará


Ricas em gorduras mono e polinsaturadas, capazes de reduzir os níveis do colesterol ruim do sangue (LDL) e aumentar o bom colesterol (HDL), >as oleaginosas ajudam, por exemplo, a impedir o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e, de quebra, dão sensação de saciedade.
Mas, as oleaginosas são também altamente calóricas, por isso é preciso muito cuidado para não exagerar na quantidade ingerida. – levando em base a dieta desejada.

Ajuda a evitar a propagação do câncer além de diminuir a sua incidência.
Outros benefícios desta fruta vêm das suas propriedades preventivas na cardiomiopatia, doença do miocárdio associada com disfunção cardíaca.
Também melhora o sistema imunológico, equilibra a atuação dos hormônios da tireóide e é poderoso antioxidante.

A castanha-do-brasil (Bertholletia excelsa H.B.K.) é uma das plantas mais nobres e valiosas da Amazônia Ocidental e, atualmente, é o produto vegetal extrativo mais importante da Amazônia em valor ecológico, social, econômico e alimentar. Entretanto, apesar da importância, a maior parte do produto é comercializado apenas descascado, in natura, ou descascado e desidratado para melhor conservação. Pode-se dizer que a atual tecnologia empregada no Brasil, para o beneficiamento e a diversificação alimentar da castanha não sofreu grandes evoluções (Souza, 1984).

O endosperma da semente de castanha-do-brasil constitui um alimento bastante apreciado pelo sabor, e também pelas qualidades nutritivas. Vários estudos relatam que a amêndoa da castanha contém de 60 a 70% de lipídeos e cerca de 15 a 20% de proteínas de alto valor biológico (Cardarelli & Oliveira, 2000).

Segundo Gonçalves et al. (2002), a amêndoa da castanha-do-brasil, contém uma fração lipídica de boa qualidade e alto valor alimentar, denominados de ácidos graxos poli-insaturados que se apresentam nas seguintes proporções: 37,42% de oléico e 37,75% de linoléico, totalizando 75,17% dos ácidos graxos totais, bem como, 24,83% de ácidos saturados como o palmítico, o esteárico e o araquidônico, com 13,15%; 10,36% e 1,32%, respectivamente.

Entretanto, o alto teor de ácidos graxos insaturados presente na amêndoa o torna um alimento altamente perecível decorrente, principalmente, dos processos oxidativos, aos quais estes óleos estão expostos, o que, possivelmente, pode implicar na redução do valor nutricional, além do aparecimento do cheiro e sabor de ranço, se as amêndoas mantiverem-se expostas por muito tempo para serem comercializadas em condições de alta temperatura e alta umidade relativa.

A castanha-do-brasil contém minerais considerados importantes para o organismo humano, entre eles o fósforo, o cálcio, o magnésio, o potássio, o zinco, o manganês e o cobre, com os seguintes teores médios em miligramas por 100 g de matéria seca: 564,50; 206,75; 312,50; 514,75; 7,10; 6,86 e 1,17, respectivamente (Gonçalves et al., 2002).

Outros componentes considerados imprescindíveis para o organismo humano são os aminoácidos essenciais. A amêndoa da castanha-do-brasil apresenta estes constituintes químicos em gramas de aminoácidos por 100 g de proteína, nas seguintes proporções: Isoleucina, 3,09; Leucina, 8,58; Lisina, 4,53; Metionina, 7,12; Cistéina, 2,53; Triptofano, 1,10; Valina, 5,12 e Treonina, 3,02; respectivamente (Souza & Menezes, 2004).

Fonte:Site Anabolismo.org

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